sábado, 16 de outubro de 2010

Pronunciamento de Sua Alteza Imperial e Real, o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança

São Paulo, 12 de outubro de 2010


FESTA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA, PADROEIRA DO BRASIL 

Caro Monarquista,

Nesta hora em que, no Brasil, estão em jogo os valores fundamentais de nossa civilização cristã, julgo ser da maior importância a ampla divulgação das corajosas palavras de alerta do Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Di Cillo Pagotto Peço portanto aos nossos caros amigos que não apenas tomem conhecimento desse pronunciamento, mas procurem também difundi-lo junto a todas as pessoas de suas relações.

Estamos assistindo nesse momento histórico algo sem precedentes: o povo brasileiro - independentemente dos partidos políticos, poderíamos até dizer, apesar dos partidos políticos - despertando frente à mais grave ameaça que paira sobre o nosso futuro, mobiliza-se através da internet e outros meios a seu alcance na defesa de valores morais e religiosos que são a garantia irrenunciável da autêntica liberdade dos filhos de Deus em nossa Pátria.

A Divina Providência nos recompensará com superabundância por tudo que fizermos nesta decisiva hora pelo nosso grande, querido e tão sofrido Brasil.

Rogando a Nossa Senhora Aparecida, cuja coroa de ouro cravejada de brilhantes que lhe orna a fronte foi doada pela Princesa Isabel, que os abençoe a todos, com grande apreço subscreve-se


Dom Bertrand de Orleans e Bragança,
Príncipe Imperial do Brasil.

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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Debate dos Presidenciáveis, comentado por Rogério Saraiva Jr.

             Como pudemos apreciar na última terça-feira o debate dos candidatos ao Palácio dos Bandeirantes, hoje, dia 30 de setembro, iremos apreciar, novamente em horário nobilíssimo pela Rede Globo de Televisão,  o último debate dos presidenciáveis para as eleições do ano de 2010. Irão debater os candidatos José Serra, do PSDB, Dilma Rousseff, do PT, Marina Silva, do PV e Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL.
            Mas vale lembrar que hoje é o último dia da campanha eleitoral obrigatória para o primeiro turno nas rádios e na televisão. O divertimento político favorito dos brasileiros termina agora, para retomar somente se houver segundo turno, porém, se voltar, o verdadeiro brilho dele estará perdido,  já que os candidatos a deputados federais e estaduais, os mais engraçados, já estarão eleitos.
            A mediação do debate caberá ao jornalista e editor-chefe do Jornal Nacional, Willian Bonner, que terá a árdua tarefa de manter a harmonia entre os participantes que  com certeza irão tudo fazer para chamar a atenção para si mesmo.  Como o debate anterior, o dos governadores, o nível do debate descerá meia caixa d’água, dose por dose. Mas, apesar disso, certamente teremos uma oportunidade una e iluminadora de decidir, na reta final, o voto para o mais importante cargo político vigente.
            Aproveito a oportunidade para demonstrar a minha indignação quanto a exclusão dos candidatos de menores índices para este debate, os senhores José Maria Eymael, do PSDC, Levy Fidelix, do PRTB, Ivan Pinheiro, do PCB, Zé Maria, do PSTU e Rui Pimenta, do PCO. Mesmo apresentando poucos votos, eles  devem sim participar dos debates, encaro isso como descriminação,  torna-se assim eleição em referendo.
            Agora, vamos aos comentários do debate, que seguirá os mesmos moldes do artigo sobre o debate dos governadores.  Como de costume o debate se inicia com a explanação básica sobre as regras, novamente criadas pelo matemático Oswald de Souza. Na platéia, Geraldo Alckmim aplaude a todos os participantes.
            Marina Silva abre o debate fazendo uma pergunta sobre Legislação trabalhista à Dilma, a fez com maestria e certeza. Dilma, em sua resposta, faz ovação ao governo de Lula, dizendo que antes deste os brasileiros tinham que fazer bicos para viver, oscilando muito entre os tópicos e mudando um pouco do assunto emprego para a segurança e redução do IPI. A réplica contou com críticas a resposta, segundo Marina, Dilma não respondeu muito bem. A réplica teve a loques já costumeira de Marina. A tréplica de Dilma, relembra 2005 e aborda os estados Unidos e a Europa, pula-se para mantimento de direitos e vai-se ao crescimento econômico.
            Agora, Dilma pergunta a Plínio de Arruda sobre funcionalismo público, enrolando um pouco. Plínio apóia-se no governo de Lula e Dilma para explorar o que a sua proposta de funcionalismo não é. Demonstra-se contra as privatizações, segundo ele esta diminui o servidor. Plínio pigarreia um pouco e indaga a Dilma sobre privatizações e sobre tercearizações. A réplica inicia-se falando que no “Governo do Presidente Lula” não houve o que Plínio abordou, Dilma gagueja mas consegue passar a mensagem bem, sem titubeação. A tréplica conta com a “denuncia” que a Petrobrás não é pública, cita-se Eike Batista, mas volta-se, finalmente, ao foco da questão, porém tudo bem explanado.
            Com o tema impostos e com a anedota “ih ele gosta disso...”, Plínio pergunta a “Zé” Serra, porém não termina a pergunta, perdeu algum tempo entre os papéis e piadas. Sem pergunta formulada, Serra se apóia na pequena afirmação de Plínio, porém cita-se muito os tempos em que Serra era ministro e, como já previa, a resposta só reafirma proposta de campanha, dando-se vários exemplos de impostos que foram abaixados. Na réplica, Plínio, fala diretamente com o telespectador e pega brechas do texto de Serra, e até mesmo aponta bons pontos da resposta e indaga o compromisso de Serra. Na tréplica o candidato coloca-se contra a proposta de Plínio, porém o assunto não foi bem dominado, cita-se Dilma e o Governo Federal.
            Serra agora pergunta sobre previdência a Marina Silva, em indagação  do jeito que ele gosta, “Genérica”. Marina cita problemas de previdência, e postula que tais devem ser resolvidos enquanto a população ainda é jovem. Cita que em tempos de eleição os políticos resolvem tudo, porém se propõem a solucionar tais enquanto seu mandato. A réplica cita a Assembléia Constituinte e defende mudanças a curto prazo e aumentos  de aposentadorias e de salários mínimos, citam-se vacinas e outros feitos. Marina inicia a tréplica abordando problemas dos aposentados e diz que a juventude tem sido esquecida.
            Encerra-se o primeiro bloco. Percebo certa insegurança naqueles que eu achava serem os mais preparados para tal, a candidata Petista e o candidato Tucano. Porém Plínio parece um pouco desorganizado com os papeis, porém aparenta estar relaxado quanto  a situação. Marina aparenta estar suando no tablado, mesmo com o aparente ar condicionado, será nervosismo? Afinal, por que em um ambiente com ar refrigerado tira-se o casaco? De resto ela vai bem, o suficiente para, até, atacar diretamente a candidata Dilma, que até agora só falou de feitos que não vieram somente dela, mas de outros ministérios e do Governo Federal.
            Dilma abre o segundo bloco perguntando a Marina, revanchismo, sobre ferrovias. A resposta conta com um latu sensu maravilhoso, explanado muitíssimo bem, a pergunta não foi digna de uma resposta tão bem formulada. Abordou bem seu plano de governo e atacou levemente o governo FHC. A réplica retruca Marina, abordando a Ferrovia Norte-sul e já cita “o MEU Governo” abordando exportações e hidrovias. A Tréplica re-intera as conjecturas.
            Senti uma falta de domínio do assunto por Dilma e um leve desvio pela candidata do PV.
            Marina escolhe o “Governador Serra” para perguntar sobre desastres naturais. Serra responde muito bem a pergunta, aborda seu projeto da Defesa Civil Nacional e apontou soluções sobre queimadas. Abordou investimentos de quando era governador e criticou a esfera federal, chamando-a de lenta com razão. A réplica conta com o Morro do Bumba e dos Prazeres e com a proposta de um Sistema Nacional de Alerta e cita com sapiência o governo federal estourando o tempo.  Serra critica o investimento federal no assunto, abordando em sua tréplica também seus feitos nas ex-favelas.
            Serra pergunta agora a Plínio sobre metrô, explorando muitos exemplos. Plínio concorda com Serra e da ênfase aos prejuízos que tem os transportes ferroviário e hidroviário no governo de Serra. Serra fugiu da pergunta feita no0 fim da resposta, tornando a discursar contra o governo federal e  cita seus planos para o metrô. Plínio pergunta com que dinheiro Serra irá fazer essas obras, cita a dívida e, com toda sua loques, fala que se não houver mudanças na dívida a s propostas são sem pé nem cabeça.
            Plínio pergunta a Dilma sobre o seu partido, mais espeicificamente sobre por que não fala sobre o seu partido. Dilma aproveita a deixa para gerar ovações ao PT, destacando vários pontos petistas e do antigo governo. Cita ascensão social e outros tópicos voadores. Em resposta a Dilma, Plínio pede votos e cita vários pontos em que  o seu partido é mais transparente que os demais.  A tréplica conta com retruco  moderada e gaga sobre as doações, que gera risos, quando se diz que todas as doações são oficiais.
            Termina o segundo, demonstrando queda de nível por todos os candidatos, principalmente Dilma, Serra e Plínio. Marina parece temer ataques mais sujos, certa está ela. Todos tentam escapar de certos assuntos. Serra e Dilma, finalmente, esboçam algo em comum, ambos usam trunfos de suas experiências para se manter no debate.
            Inicia-se o terceiro bloco, tendo a pergunta inicial com o tema habitação. Serra pergunta a Marina, apoiando-se com certa veracidade no governo federal. Marina responde com calma e um pouco de gagueira, apoiando-se no feminismo. A réplica teve abordagem na regularização e citou-se como “Governador das 60 mil casas”.Aborda investimentos e cita também a Vila Dignidade. Marina, em sua tréplica, sita mágica, tal que não houve durante os governos de Serra, segundo ela uma vergonha.
            Agora Marina pergunta sobre segurança a “Ministra”  Dilma, que responde evasivamente de começo e passa a falar de parcerias com governos e prefeituras, gaguejando um pouco, para camuflar pensamentos. Dilma dá uma pequena escorregada no português, entre uma gaguejada e outro. Marina, na réplica, pergunto por que o que a candidata petista falou ainda não foi feito. A candidata ainda cita dados  com eloqüência e lucidez. “Vamos falar de coisas concretas”, inicia a tréplica e ainda diz que tais serão feitos se certo candidato for eleito governador.
            Com pergunta direcionada a Plínio, Dilma pergunta sobre saneamento. Plínio fala que para se resolver os problemas de saneamento deve-se reverter o dinheiro da dívida para o saneamento. Diz ainda que tais propostas são meras boas intenções. Colando, Dilma replica usando dados de seu e do governo anterior. Cita “grandes” projetos e começa a chover promessas, interrompidas pelo cronometro. “Não vai ter dinheiro”, diz Plínio na Tréplica. Diz ainda que tal política é igual a de FHC, e ainda cita a “Bolsa Credor”.
            Dando risadinhas, Plínio, pergunta a Serra sobre saúde, que responde usando argumentos feitos em 2000, e afirma que nos últimos oito anos a saúde foi à marcha reversa, e ainda citou participações do Governo Federal e do PSOL. Dessa vez com extrema loques. Plínio fala sobre o PIB e sobre falta de comprometimento, e propõem brigar com os bancos e com os poderosos. Serra parece meio perdido, misturando um pouco os assuntos e passa a falar de aumentos feitos pelo governo Lula, e disse que investimentos citados são falsos.
            Termina o bloco, certo atrito paira sobre os palanques. Marina contra Dilma, Serra contra Plínio e Dilma. Para o deleite dos brasileiros, o debate até mantém um bom nível, porém não sei dizer se o ringue foi montado ou o circo armado.
            Plínio abre o bloco perguntando a Dilma sobre jornada de trabalho e outros tópicos, mandados diretamente. Dilma se perde totalmente quanto a perguntas sobre moradias, gagueja e não domina o assunto e começa a falar sobre o Minha Casa, Minha Vida. Fala sobre os direitos das mulheres terem titularidade do imóvel. Os dois outros tópicos são generalizados e muda-se de assunto totalmente. A réplica conta com explicações  sobre o programa do aluguel compulsório e, Plínio, afirma que isso somente fomenta a especulação imobiliária. Dilma retruca as afirmações de Plínio e fala da importância de um lar própria, desmentindo o fomento.
            Dilma pergunta com certa loques a Marina Silva, com tema tão mal explanado que não pude defini-lo. Marina, responde muito bem, usando o programa de governo e as bandeiras do seu partido. Cita o Plano Real e seu criador. Critica a poupança interna e a educação, e explora suas conjecturas muitíssimo bem. Replicando, Dilma diz que não se deve ter teorias e sim ações, cita ainda o governo Lula como “nós” e mantém o já conhecido jargão referente a crise “último a entrar e primeiro a sair”. Marina, em sua tréplica, afirma que  Serra e Dilma seriam apenas gerentes, não presidentes.
            Fazendo à Serra, Marina pergunta sobre os pronunciamentos contra o bolsa-família. Em resposta Serra explora o Bolsa-alimentação, Bolsa-escola e afirma que o Bolsa-família foi apenas a junção deste e promete desenvolvê-lo. Cita Geraldo Alckmim e outros políticos que fizeram programas semelhantes ao Bolsa-Família. Marina, na réplica,pede calma a Serra e afirma ser políticas sociais importantes, assunto a ser repetido em todos os debates e critica diretamente Serra. Com a tréplica, Serra compara Dilma a Marina e fala que a concorrente estava no governo do Mesnalão e cita novamente o Bolsa-alimentação, estourando o tempo.
            Tendo o foco o governo e seus reajustes, Serra pergunta a Plínio, que acusa estar os governos  servindo ao capital, cita várias falhas da saúde, dando exemplos maravilhosos e fidedignos as bandeiras do partido. Cita ainda o “sistema” e se martiriza um pouco, mas explorando claramente a verdade. A resposta foi aplaudida. Serra usa de repartição de cargos, falhas e promessas para estruturar a réplica. Abordando os genéricos estoura o tempo. Plínio, na tréplica, faz uma cisão entre propostas radicais e razoáveis, e que os candidatos oscilam entre esses dois.
            O debate propriamente dito acabou, agora nos vem as considerações finais e eleitoreiras.
            Foi um debate que eu me orgulho de ter visto, para ver como o eleitor é tendencioso, que influi-se facilmente com as pesquisas. Agora, o melhor do debate, com toda a certeza foi o Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL.
            Hoje respondi a uma pesquisa eleitoral, e nela deixei meu ímpeto monarquista me guiar, considerando que não estava a favor de nenhum dos candidatos; mas neste debate minhas conjecturas modificaram-se. Se eu votasse, eu votaria com orgulho no único candidato que usou não só obras, falhas,méritos e deméritos, mas que utilizou do pensamento crítico, da verdade e de excelentíssimas propostas. Pela primeira vez pensei em votar em um socialista para um cargo tão importante.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Debate dos candidatos ao Governo do Estado de São Paulo, comentado por Rogério Saraiva Junior.


Nesta última terça-feira, dia 28, em nobilíssimo horário, realizou-se o último debate entre os candidatos ao governo do Estado de São Paulo, tal foi transmitido pela notória Rede Globo de Televisão. Deste participaram os seguintes candidatos: Geraldo Alckmin, do PSDB, Aloísio Mercadante, do PT, Fábio Feldman,do PV, Paulo Búfalo, PSOL, Celso Russomano, do PP e Paulo Skaff, do PSB; a mediação do debate coube a imparcialíssima personalidade do renomado jornalista Chico Pinheiro.

Em um pleito com tanto candidatos extremamente capazes de assumir o Palácio dos Bandeirantes, ou pelo seu renome e experiência ou por seu ímpeto renovador e excelentíssimas propostas, o debate faz-se fundamental para que o colégio possa se decidir, vendo as reações às perguntas e respostas dos demais e suas opiniões para com importantíssimos assuntos que fazem-se pertinentes a todos os habitantes do estado.

Não podemos nós, Paulistas e Brasileiros das demais Unidades da Federação, deixar o status de “fala sozinho” cair sobre os debates políticos, pois a informação é quão preciosa quanto o ouro nessas horas. Deixo como exemplo o debate ocorrido em 2008, pela prefeitura de meu município, o Guarujá. No qual o outrora prefeito Farid Maddi, de fato, perdeu o pleito para nossa atual prefeita Maria Antonieta, por suas respostas e principalmente por suas conjecturas as administrações passadas do finado ex-prefeito Maurici Mariano, cuja viúva viera a ser nossa vice-prefeita.

Fiz questão de acompanhar o debate, não voto mas tenho sempre a vontade de formar minha opinião sobre tais assuntos, para não padecer a pútrida ignorância. E já que isso fiz, deixo registrado minhas conjecturas sobre o que foi falado, afinal, sendo eu desvinculado a qualquer partido político que concorra a esse pleito, não irei “puxar a sardinha” para nenhum concorrente, sendo imparcial como deveriam ser os jornais e emissoras, que sempre diferem quanto àquele que foi melhor no debate, ou que quis fugir de um confronto de caráter mais direto.

Por formalidade, a seqüência em que se colocariam os participante fora decidida por um sorteio previamente feito e as regras foram estipuladas pelo já conhecido matemático Oswald de Souza.

Ao inicio o nobre mediador pediu uma salva de palmas aos concorrentes e logo após pôs-se a inicia o debate que começou com a pergunta formulada por Paulo Búfalo, do PSOL. Porém não entrarei no mérito da questão das perguntas, analiso eu as respostas e o modo a qual elas foram ditadas.

Alckmim, logo de início, pôs-se a falar de seu mandato, passando pela sua infância e sobre suas realizações, a réplica foi frontalmente opositora ao que falava-se. Alcmim treplicou a Búfalo desmentindo em parte sua réplica, alegando melhoras.

Alckmim perguntou a Skaff sobre habitação e este o respondeu com firmeza, certeza quase que absoluta, na sua já conhecida elegância. A réplica do “picolé de Chuchu” veio a completar e argumentar a resposta, porém sempre enaltecendo as realizações e “vendendo seu peixe”. A tréplica foi frontal, principalmente à “Vila dignidade”, que ocupou parte da réplica.

Skaff direcionou pergunta a Mercadante, não explorando seus erros, mas sim perguntando de forma esclarecedora, porém a resposta veio a enaltecer feitos do Governo Federal e maldizer os antigos governos. Mercadante desviou um pouco o foco da pergunta, que passou de emprego para educação. Skaff usou em sua réplica parte de sua pergunta e veio a perguntar sobre as refinarias de Paulínia e de sua evasão e disse que Mercadante “não Lutou” para isso evitar. Mercadante, descaradamente mentiu e desviou o assunto para o pré-sal.

Mercadante agora pergunta agora para Russomano sobre desenvolvimento econômico, utilizando os antigos governos como base para uma boa pergunto. Passado uns cinco segundos de cumprimentos Russomano responde utilizando o ICMS de São Paulo e os pedágios, não esclarecendo muito bem a pergunta de início, prometeu baixar os impostos e pedágios, afirmando que isso faz o estado crescer. Mercadante cita novamente os antigos governos, confirmando as acusações de Russomano e falando explicitamente mal do PSDB e, claro, vendendo suas propostas. Russomano fala da poupança – “...ela não chega a 1%...- e ratificou suas conjecturas.

Russomano usa a guerra do Iraque como base para a pergunta sobre segurança, feita a Feldman, pergunta qual fora muito boa. Feldman afirma que o caminho é combater o crime organizado e os “empreendedores do mal”, afirmando sua tolerância zero ao crime organizado. A PEC300 é falada por Russomano em sua tréplica e pergunta novamente a Feldman, que apóia as melhorias à polícia e ratificas as opiniões expostas.

Feldman agora pergunta a Búfalo sobre saúde, usando dados e perguntando muitíssimo bem ao candidato. Búfalo afirma que a Nestle quer frear o aleitamento materno, fala também sobre doenças na maturidade e as mazelas do SUS, afirmando que isso é feito pelo Estado para fomentar a economia privatizada. Em sua réplica Feldman diz que devemos insistir em prevenção e em combate a poluição e a agrotóxicos. Búfalo concorda plenamente quanto a saúde preventiva, afirmando que o estado deve voltar a fazê-la, porém sua resposta não foi muito bekm elaborada em minhas conjecturas, devido as suas comparações.

Findada a pergunta, terminou-se o bloco. Neste, o mediador errou algumas vezes quanto a quem sucederia a próxima pergunta e quanto ao tempo destinado a resposta do candidato ou de tréplica.

O segundo bloco teve tema livre, e quem abriu a rodada foi o candidato do PV, Fábio Feldman, que indagou a Geraldo Alckmim sobre as modificações sobre o Código Florestal. Alckmim afirmou que o nosso estado dá exemplo ao Brasil quanto ao assunto e formulou uma resposta desviando do assunto que não domina e retrucando os dados expostos pelos demais candidatos no bloco anterior, resposta totalmente equivocada e evasiva. A réplica ratificou as conjecturas expressas por Feldman, retrucando e pedindo compromisso aos participantes quanto ao código. Alckmim volta, em sua tréplica, a “corrigir” e a fugir do assunto.

Geraldo agora pergunta a Skaff quanto a agricultura, falando de suas “conquistas”. Skaff afirma que o investimento é pequeno em pesquisa agrícola e afirma que tal deve ter mais importância ao estado, falou também do seguro rural, citando os Estados Unidos, e por fim ratificou conjecturas quanto as invasões. Alckmim, em sua tréplica, fez mais propaganda, desviando do assunto e tirando o foco, por fim fez uma pergunta quanto a parques ecológicos, que disse que o investimento, confirmando o dito anteriormente, que o investimento é muito “pequenininho”.

Skaff pergunta a Mercadante sobre o pré-sal, que veio a cutucar Geraldo Alckmim, dizendo que este evita o confronto com ele, no resto da resposta ele veio a enaltecer a captação da última sexta-feira e a cutucar os antigos governos. Por fim disse que a educação deve ter grande investimento com o dinheiro vindo do pré-sal. Skaff replicou muito bem, explicou um pouco demais o termo railtiles e cutucando Mercadante, que treplicou com dados e mais dados cutucando PSDB e DEM.

Mercadante volta ao tema da segurança e pergunta a Russomano sobre o futuro da polícia de São Paulo. Russomano se indigna com os atuais condições dos policiais e volta aos salários policiais e, na onda de Mercadante, cutuca o PSDB. Mercadante, gaguejano um pouco, fala sobre a preocupação da população e sobre o policiamento comunitário. “Polícial bem pago, polícia eficiente”, esta ótima frase pode resumir a tréplica de Russomano.

Russomano pergunta a Búfalo sobre saúde e sobre seu quadro. Búfalo afirma que há um bate-bola entre aliados quanto as perguntas,porém responde com extrema loques e erudição a pergunta, dando riquíssimos exemplos verídicos em uma resposta “denuncia”. Russomano ataca as AMES e diz que o numero de construídas é precário e não deve ser usado como exaltante. Búfalo, em sua tréplica, enaltece o SUS verdadeiro e critica a proposta do Prouni da Saúde.

Búfalo pergunta a Feldman sobre sua opinião as empresas que desmatam, a resposta conta com aquecimento global e sobre o Congresso de Nagoya, afirma que as más práticas devem ser punidas quanto a questão ambiental, e propõem as licitação sustentável e a reforma tributária ecológica, ambas boníssimas respostas. Búfalo concorda e enaltece a posição opositora a Medida Provisória 458, e diz que todos, exceto seu partido, votaram a favor da Medida. A tréplica fala sobre a coerência para justificar a adoção de medidas não muito populares e também é abordada a coragem da candidata a presidência Marina Silva, que, por coerência, se afastou do PT.

Com tal tréplica finda-se o segundo bloco, começa-se a perceber as divergências partidárias entre os participantes, os ataques vão se tornando comuns e o nível é abaixado, digamos, em uma dose, pequena porém notável aos bons olhos.

Inicia-se o terceiro bloco do debate, com temas sorteados. O candidato que inicia é Celso Russomano, que dirige a pergunta a Alckmim, cujo tema é desenvolvimento do interior. Alckmim, novamente, se defende com dados publicados, informando que São Paulo tem os menores impostos, afirmando que Serra abaixou-os ainda mais, desmentindo Russomano. “O seu estado é o estado da Alice”, iniciou Russomano, dizendo que o interior não gera emprego, “Você conhece número para Chuchu!”, terminou. “Respeito é bom!”, retruca Alckmim, desmentindo tudo que Russomano falara.

Alckmim pergunta a Feldman sobre agricultura, que respondeu abordando a agricultura sustentável, consevação da água e afirmando que os produtos agrícolas devem seguir certificações quanto a pesticida e a desmatamento. A réplica conta com mais diminuição de impostos e, obviamente, com mais promessas tucanas. Cita-se ainda o Pró-trator e as Estradas vicinais. Feldman afirma que a agricultura de São Paulo deve seguir a estrada certa, conservando o meio e servindo-nos.

Com o tema ação social, Feldman pergunta a Mercadante, com base no bolsa família. Mercadante fala mal novamente de Alckmim, dizendo que ele não o confronta. Mercadante engrandece o bolsa família e dis estar indignado com a situação educacional do estado, fugindo um pouco do assunto, mas elucidando um pouco. Feldman diz que os programas sociais devem ter mais empreendedorismo para que os assistidos possam deles saírem, galgando a saída da pobreza. Afirmando que a saída é a educação, Mercadante treplica, enaltecendo o prouni.

Mercadante pergunta sobre saneamento a Skaff, falando dos antigos governos Tucanos. Skaff, com sua erudição, digere muito bem a pergunta ao telespectador, o que é importante, passa a dizer que em seu governo exigirá da Sabesp 100% de tratamento de esgoto e combate a desperdícios. Mercadante confirma assuntos tratados, principalmente quanto ao desperdício. Novamente, na réplica, Mercadante cutuca Alckmim e o seu partido. A tréplica explora muito bem o ponto levantado.

Skaff pergunta a Búfalo sobre transporte, particularmente sobre estradas, ele responde que, para o partido, tal assunto é estratégico, recatou os pedágios e cutucou as promessas quanto ao transporte ferroviário em São Paulo, diz, também, que a tecnologia está ultrapassada e defende inestimento em tecnologia. Skaff, na réplica, critica o Rodoanel, Ferroanel e Rodovia dos Tamoios. Búfalo, diz que Skaff se contradiz quanto a interesses partidários , o que foi explanado com maestria.

Búfalo pergunta a Russomano sobre as monoculturas e queimadas, a resposta conta com “essa situação é grave”, cutuca Alckmim, e diz que a agricultua deve ter maiores investimentos, promovendo o pequeno agricultor e melhorando os preços, principalmente da laranja. A réplica de Búfalo, diz que tal assunto teve apoio do PP e, que sendo assim, Russomano contradiz-se. Russomano explora seu plano de governo, voltando as laranjas.

Termina o bloco, noto que o candidato do PSOL, Paulo Búfalo, tem a “mania” de sempre se referir aos demais como “vossa excelência”. Chico Pinheiro torna a errar e, principalmente, a se confundi com as regas, parecendo perdido quanto a ordem dos participantes. Digo agora que o nível não desceu uma dose, nesse bloco ele desceu um balde, e o ritmo dita que deve descer uma caixa d’água no próximo.

Inicia-se o último bloco, de tema livre, iniciado por Skaff com a pergunta tendo tema educação e endereçada a Alckmim. Alckmim diz que há uma série de desinformações, afirmando que não se há progressão continuada, chama atenção para o IDEB e se contradiz ao dizer que São Paulo temprogressão continuada e mesmo assim vai muito bem no IDEB. A réplica é envolta em preocupação, Skaff afirma que tal visão é equivocada e segue-se a promessa de se deixar as escolas iguais os SESI e SENAI. Alckmim afirma que deve-se dar a mão aos alunos e enaltece os dois professores na primera série, colocados por Serra.

Antes da próxima pergunta a transmissão torna-se inaudível por causa de chiados e o debate é interrompido pelos comerciais. Geraldo até percebe e aponta para frente em indagação ao o que estava a acontecer e Chico Pinheiro se perde mais ainda. Minutos depois o debate volta, com as desculpas do mediador.

Alckmim pergunta a Búfalo, atacando o PT e Mercadante, ao mesmo tempo que se defende de suas acusações. Búfalo responde dando exemplo o debate, o que foi de erudição tremenda, já que a pergunta era sobre resíduos sólidos, de restante a pergunta foi respondida com maestria e com ataques aos banqueiros. A réplica de Alckmim vem carregada de fatos conquistados no anterior governo. Búfalo, treplicando, denuncia que informações são ditas e não existem e acaba por não terminar a resposta devido a falta de tempo.

Búfalo faz a pergunta a Mercadante, “Para que não haja lamentações”. Mercadante responde falando novamente de Alckmim e fugindo da pergunta que continha Sarney, a respostas vem a limpar a imagem própria, ressaltando Dilma e Lula. Uma bela fugida. Búfalo replica explanando as bandeiras fundamentais carregadas pelo PSOL, aborda Collor, Sarney, Tiririca e Mulher Pêra. A tréplica foge novamente da questão e aborda, novamente, o governo Lula.

Com a pergunta a Feldman, sobre educação, Mercadante faz a pergunta. Feldman responde utilizando a Marina, diz também que a educação quando abordada no presente debate torna-se eleitoreiro e diz que deveria-se tratar do novo curriculum das escolas públicas. Mercadante replica falando de seu projeto e sobre futuros concursos públicos. Feldman treplicando, diz que deve-se aprofundar o debate no curriculum do século XXI, abordando novos ensinos além dos industriais.

Feldman pergunta a Russomano sobre saúde e Petrobrás. Russomano fala de sua história na resposta e desvia para a questão dos lixões, mas retorna a dizer que apóia qualquer projeto ambiental, porém volta a “escorregar do assunto” falando sobre um projeto seu que fora adotado em outros países. Aborda também a Sabesp e apoluição.

A réplica exige provas do amor para com o meio ambiente declamado por Celso e pelos demais candidatos. Treplicando, Russomano explora o passado de Feldman e Alckmim e cita até o diabo em sua sentença.

Russomano encerra a rodada perguntando a Skaff sobre segurança pública. Skaff responde utilizando o crime organizado como causa da diminuição de homicídios, recatou os discursos eleitoreiros e diz que deve-se centralizar o poder policial e apoiou a PEC300. Russomano replica dizendo que as pessoas devem entrar em sites sociais para dividir experiências com assaltos, para que o poder público possa finalmente investir em segurança pública. A tréplica diz que os políticos quando pensam em segurança pública, pensam na próxima eleição, ao contrário dele.

As considerações finais não são interessantes a esse artigo, afinal se trata de uma propaganda política explícita.

O debate não desceu de nível uma caixa d’água, porém ele ficara pela metade, e confesso, desceu menos do que eu esperava. E agora após muito pensar chego a conclusão que os melhores participantes do debate foram Paulo Skaff e Paulo Búfalo. Se eu votasse ficaria entre estes dois socialistas, ambos por terem propostas diferentes, decisão nas respostas e, quando citaram os demais partidos, não foi de forma pejorativa. Nenhum dos dois citaram diretamente os concorrentes e manteram o nível alto durante todo o debate e não se contradisseram em instante nenhum.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Estamos a crescer leitor!

Parem as prensas!
Não se assuste meu caro leitor, não é nenhuma notícia ou furo, estou somente comunicando para vocês que lêem meu blog não estranharem se alguma postagem não for assinada por mim. Digamos que estamos crescendo um pouco, em breve teremos dois redatores nesse espaço.
Além de mim, Rogério, haverá uma amiga minha que ira abordar assuntos mais variados do que os meus. Não vou deixar explícito o nome dessa grande amiga minha, porém deixo bem claro que ela escreve tão bem quanto eu, se não melhor.
Nós estudamos na mesma escola e compactuamos que se juntássemos nossos dois blogs poderíamos deixá-lo bem movimentado quanto as postagens, abordando mais diversificados assuntos, tornando o blog mais interessante e com mais leitores.
Ainda estamos em negociação, mas está tudo quase garantido. Enquanto isso fica o suspense pairando sobre nosso blog. Afinal, quem será a redatora?

Cinema: "Nosso Lar


O Cinema nacional vem se superando a cada meia-entrada, cada vez que vou assistir a um filme feito em meu país surpreendo-me com a inovação e com a destreza com que os filmes são feitos. Os brasileiros vem paulatinamente superando aquele velho preconceito dos filmes nacionais, uma prova disso foi a meia hora de fila que enfrentei para ver o mais novo sucesso nacional de bilheteria, o filme "Nosso Lar".
O filme baseada na obra psicografada de Chico Xavier, medium brasileiro, enviada para ele por André Luiz, que, como diz o filme e o livro, está no Nosso Lar. O filme aborda trechos da vida de André Luiz, que era um médico brasileiro, que morre após doenças gastro-intestinais.
Depois de desencarnar ele galga uma jornada por uma dimensão na qual refleti sobre a vida e seus atos, passado certo tempo ele ascende ao "Nosso Lar", onde se aprofunda nessas reflexões e vive intensas experiências, as quais o mudam por completo.
O filme é de caráter espírita, trata-se de uma obra psicografada, mas recomendo que todos os vejam, independente de religião ou crença. Não assisti-lo é puro preconceito. Independente de religião o filme trata de virtudes necessárias a vida, aborda a humildade e a doação ao próximo sem o orgulho e o egoísmo humano.
Se não for vê-lo como conjectura religiosa, veja-o como uma alegoria, uma palestra, a qual podes desenvolver-te novos valores, tais que são aprovados por quase todas as crenças no mundo.
E se vós não tem uma religião também deve assistir, afinal vós viveis em sociedade e em uma sociedade é necessário ter-se o mínimo de valores para um convívio amistoso entre os que o cercam.
Com certeza esse é um dos filmes que entram para minha lista de imprescindíveis as pessoas, realmente vale a pena, tem, com certeza absoluta e real, mensagens que tocam a qualquer pessoas.
Até a próxima.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Em comemoração à data de hoje, dia da Independência, posto abaixo o Hino da Independência, em sua letra original. Saúdo, oh 7 de Setembro! Venerado seja, garboso ano de 1822!



Hino da Independência



1
Já podeis da Pátria filhos
Ver contente a Mãe gentil;
Já raiou a Liberdade
No Horizonte do Brasil
Já raiou a Liberdade
Já raiou a Liberdade
No Horizonte do Brasil
Refrão:
Brava Gente Brasileira
Longe vá, temor servil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
2
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil,
Houve Mão mais poderosa,
Zombou deles o Brasil.
Houve Mão mais poderosa
Houve Mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil.
(Refrão)

3
O Real Herdeiro Augusto
Conhecendo o engano vil,
Em despeito dos Tiranos
Quis ficar no seu Brasil.
Em despeito dos Tiranos
Em despeito dos Tiranos
Quis ficar no seu Brasil.
(Refrão)

4
Ressoavam sombras tristes
Da cruel Guerra Civil,
Mas fugirão apressadas
Vendo o Anjo do Brasil.
Mas fugirão apressadas
Mas fugirão apressadas
Vendo o Anjo do Brasil.
(Refrão)

5
Mal soou na serra ao longe
Nosso grito varonil;
Nos imensos ombros logo
A cabeça ergue o Brasil.
Nos imensos ombros logo
Nos imensos ombros logo
A cabeça ergue o Brasil.
(Refrão)

6
Filhos clama, caros filhos,
E depois de afrontas mil,
Que a vingar a negra injúria
Vem chamar-vos o Brasil.
Que a vingar a negra injúria
Que a vingar a negra injúria
Vem chamar-vos o Brasil.
(Refrão)

7
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil:
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
(Refrão)

8
Mostra Pedro a vossa fronte
Alma intrépida e viril:
Tende nele o Digno Chefe
Deste Império do Brasil.
Tende nele o Digno Chefe
Tende nele o Digno Chefe
Deste Império do Brasil.
(Refrão)

9
Parabéns, oh Brasileiros,
Já com garbo varonil
Do Universo entre as Nações
Resplandece a do Brasil.
Do Universo entre as Nações
Do Universo entre as Nações
Resplandece a do Brasil.
(Refrão)

10
Parabéns; já somos livres;
Já brilhante, e senhoril
Vai juntar-se em nossos lares
A Assembléia do Brasil.
Vai juntar-se em nossos lares
Vai juntar-se em nossos lares
A Assembleia do Brasil.
(Refrão)

domingo, 5 de setembro de 2010

Museu Afro-brasileiro


Leitores, como todos bem sabem recentemente fui a exposição dos corpos. A exposição é divina, mas o parque do Ibirapuera oferece outros espaços culturais.
Um deles abriga o museu afro-brasileiro, que foi visitado pelo meu ilustre amigo o Bacharel em Biologia, Professor e ex-Chefe escoteiro, o senhor Ademir Guerreiro. A meu pedido este senhor me fizera um artigo sobre esse museu para eu publicar no meu blog.
Eis o artigo:
"O Brasil sofreu durante séculos com a vergonha da escravidão,
que infelizmente era praticada por Portugal, e milhares de africanos foram
tirados de seus países a força e foram escravizados para trabalhar principalmente
nas fazendas de café, e depois da abolição, os afrodescendentes continuaram sofrendo
com o racismo e até hoje essa História não é tratada com o respeito que essas pessoas
mereçem, são poucas as cidades do Brasil que tem áreas, museus que tratem desse assunto
e que revelem como era a vida dessas pessoas.

Em São Paulo, no Parque do Ibirapuera, temos o museu Afro Brasil, que sem dúvida está entre os melhores museus que tive a oportunidade de conhecer, nesse local podemos encontrar a cultura negra em todos os seus detalhe, contemplando a religião, dança, esporte entre outras, mas devemos dar enfâse na parte do museu que fala da escravidão, com fotos, imagens, quadros e materiais que eram usados para tortura e matar os negros.
Quem quiser conhecer um pouco dessa época triste do nosso país deve visitar esse museu e não pode perder a oportunidade também de passar no museu de Arte Contemporânea e de Astronomia, todos ficam no mesmo espaço o Parque do Ibirapuera, que é uma área que pulsa cultura no meio da "floresta de concreto"."

Um pequeno, porém ótimo e esclarecedor artigo. Quem se interessar por educação ou biologia sinta-se convidado a acessar o site dele http://www.ademirguerreiro.net/ .
(A foto do início do artigo é dele) (eu sei que é óbvio,mas...)


domingo, 29 de agosto de 2010

Fotos da Exposição Corpos


Publicar foto por foto no meu blog seria muito cansativo, além do mais um vídeo é mais divertido.Nos créditos finais não aparece nada abaixo de "música", porém a direção musical também fora feita por mim.

sábado, 28 de agosto de 2010

Exposição Corpos






A 28 de agosto do corrente ano, tive a oportunidade majestosa de junto com meu colégio ir a exposição "Corpos" que atualmente está na "oca" do parque do Ibirapuera, na capital paulista.
Uma experiência incrível, oportunidade única. Algo que jamais apagar-se-á de minha memória.
Infelizmente as regras da exposição proíbem o uso de celulares, canetas e câmaras fotográficas, ou seja a exposição não terá fotos nessa postagem.
Porém meu orkut terá várias fotos do parque e das pessoas que me acompanharam. Algumas foram censuradas a pedido de outrem, mas as demais estarão disponíveis a todos.
Mas voltando a falar da exposição, ela realmente vale a pena. Cada centavo é recompensado com o fascinante corpo humano em sua natureza. As peças estão em estado perfeito, parecem até ainda viventes. Os painéis ilustrados e as frases pintadas na parede ressaltam ainda mais o conteúdo da exposição. Se você tiver a oportunidade de monitoria, aproveite, se não puder, visite lendo todas as placas, com calma. É uma visita maravilhosa, vale realmente a pena.

domingo, 22 de agosto de 2010

A Censura Paira Sobre o Riso

Quem entrou no Msn no dia 22 de agosto, pode ver no Msn Hoje que humoristas reuniram-se em São Paulo para protestas contra uma lei do Supremo Tribunal Federal que LIMITA O HUMOR EM ÉPOCAS DE ELEIÇÃO. Ou seja, um ato de censura.
Agora, penso eu, que se ja se faz humor com a política durante todo ano, por que enquanto estamos em clima eleitoral não se pode fazê-lo?
A unica vantagem dessa lei é garantir a lisura do processo eleitoral, fazendo assim que algumas informações não prejudiquem algum candidato. Porém acho que o povo sabe muito bem discernir o que é piada e o que é verídico, embora o horário eleitoral gratuito seja muitas vezes mais engraçado do que um programa de humor.
Afinal, querem de novo de forma paulatina cercar os pensamentos do povo, não permitindo-o rir com a realidade de uma eleição? E não seria esse humor uma forma de popularização da política, para que o povo possa refletir e pensar: "num candidato como esse eu não devo votar''?
Sempre brincamos com coisas sérias, eleições não podem escapar.
E se proíbem o humor fora do horário eleitoral, deve-se censurar também o que está dentro dele. Políticos que fazem graça e mal expõem seus dígitos e propostas não deveriam ser vetados? Partidos que fazem piada e nem mostram seus candidato também não deveriam ser vetados, afinal, fazerp piada pode gerar um boato que prejudicará um candidato.
Censura é algo repugnante, algo feito muitas vezes por covardia, medo de rebeliões. Por isso que deixo aqui meus protestos contra essa lei ridícula. Perdoe-me se vos ofendo, senhores do STF, mas a verdade deve ser dita, mesmo que vós queiras evitar.
Até a próxima, meus leitores.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Guerra Vampírica: Bram Stoker X Stephenie Meyer


"Minha vingança vai ser 'maligrina'!", mas calma, o Bento Carneiro não está incluso nesta postagem, estou aqui para falar de dois extremos dessas criaturas que odeiam alho. O assunto hoje é sobre Conde Drácula e Edward Cullen, ou melhor, sobre seus autores: Bram Stoker e Stephenie Meyer.
Afinal, sem fazer anacronismo, quem fez mais sucesso: o irlandês do século XIX, ou a autora contemporânea de Connecticut?
Vamos logo de cara admitir, gostando ou não de livros de vampiros, que eles fazem sucesso e sempre surpreendem os leitores assíduos misturando um item já existente com uma trama elaborada. Crepúsculo, acho eu, representa bem isso.
Mas se vós sois um leitor que tem a idéia fixa em achar que tais literaturas são fúteis, peço que não prossigas a leitura, afinal terei de fazer apologia tanto aos livros quanto aos autores.
Vamos voltar a questão do sucesso,Bram Stoker escreveu seu romance, "Drácula", em 1897, este foi escrito de forma epistolar, ou seja, como se fossem diários dos personagens. Incluiu em sua narrativa algo que na época não era comum, afinal a ficção estava ainda tomando forma. Sua obra fez sucesso estrondoso na Europa no seu lançamento, e faz sucesso até hoje em todo o globo, além de ser adaptado inúmeras vezes no teatro, cinema e em seriados. Sua narrativa é envolvente e de fácil interpretação.
Stephenie Meyer é do nosso tempo, vive o auge da comunicação, o que se publica hoje nos Estados Unidos, já é lido na Japão. Sua narrativa surpreendeu e continua surpreendender a cada livro, incluindo novas tramas a velha história dos vampiros. Romance, dúvida e maturação das escolhas, tudo divinamente abordado. Não demorou muito, e assim como Drácula, a Saga ganhou as grandes telas e com elas o grande público. Como a muito tempo não se via, um livro passou a ser cobiçado como objeto de desejo de grande parte da juventude, em contrapartida da era digital.
Porém, adimitemos, que o livro Crepúsculo, teve um grande impulso com o filmo homônimo, fazendo-o o seu sucesso ascender ao seu auge. Já Drácula somente dependeu dele mesmo e do talento de Stoker.
Mas, não desfoquemos, o assunto em questão foi quem fez mais sucesso em cada uma de suas épocas. E vamos ao (meu) veredicto, contando com as afirmações acima, imbuído no espírito de imparcialidade e sendo influído pelo meu gosto pelos dois extremos e "sentencio" que: para a infelicidade dos fãs fanáticos de Crepúsculo, Drácula fez mais sucesso. É só parar para pensar, numa época em que não se havia internet, que um livro tinha que primeiro ser manuscrito ou batido (para quem não sabe escrever em máquina de escrever é bater) para depois ser TIPOGRAFADO e que a literatura demorava a sair do âmbito local...o cara fez sucesso. Não que stephenie não tenha seus méritos, sua literatura é ótima, extremamente popular e com uma linguagem jovem. Ambos estão de parabéns por sua obra, com certeza Stoker marcou obra e Stephenie está a nos marcar.
Até a próxima.