domingo, 27 de junho de 2010

Química Fictícia, e a sua Tabela.


Um dos desafios de alguém que entra no ensino médio são as aulas de química. Matéria complexa, com detalhe, envolvendo vários símbolos e formas.(Vocês já vão entender o por que do Patolino à esquerda)
Porém, ao contrário de química, a maioria das pessoas gostam de ficção, seja literária, em seriados ou em filmes.
Estava lendo uma matéria publicada no site da revista Mundo Estranho que abordava tabela periódica, aquela que retrata todos os elementos, mas a da Ficção.
"Agora o cara endoidou de vez", você deve estar pensando, mas não, ainda continuo lúcido, assim como os editores da Mundo Estranho.
A ficção retrata a química de diversas formas, diz a matéria.
Por exemplos, os mais antigos, seus pais e seus tios, quando tinham nossa idade (14, 15, 16, 17 anos), estariam acostumados a ouvir o elemento fictício nomeado de Amazônium. Com certeza você deve estar se perguntando onde raios isso ficava. Pois eu lhe digo, esse metal, resistente a balas, e até armas atômicas esta presente nos braceletes da Mulher Maravilha. Perguntem a seus pais para verificar.
Mas mudando um pouco no Universo Marvel, vamos falar de outro miraculoso metal, também resistente a ataques nuleares, o Adamantium, mais conhecido, afinal forma a estrutura de uma personagem mais destacada atualmente, o Wolverine (aqueles apêndices que saem da mão dele quando ele as fecha).
O único material que se compara ao anterior e que pode derrete-lo é o Vibranium, que transforma o som em ondas que podem derreter o anterior.
Nem o Patolino escapa, ele é uma das vítimas do Elephantanium, um não-metal que além de modificar a aparência física pode ter poderes hipnóticos. "Seu" Barbera era criativo, não concordas?
Podemos ainda citar a famosa substância rochosa que faz o Super-Homem tremer as pernas, o não-metal, muito conhecido, chamado Kriptonita, proveniente do planeta Kripton, cuja a vermela provoca mutações físicas e da mente.
Temos ainda o raríssimo (segundo o seriado) átomo do Jumbônio. Detalhe: o átomo sozinho pode ser visto a olho nú, de tão grande, grandeza que se reflete em valor e em raridade, uma peça destas enfeitou a coroa do concurso miss universo do seriado Futurama.
E temos gases também, o Cheddite, gás combustível, proveniente do queijo cheddar, abordado na obra de ficção americana Star Smashers of the Galaxy Rangers.
E a mistura de elementos fictícios podem ter, como disse o artigo, "Ligações Explosivas". Afinal quem não conhece a velha receita de Açúcar, Tempero, Tudo- Que-Há-De-Bom que foi acrescido do elemento "X" (outro fictício)
Eu, grande apreciador das histórias do Tio Patinhas não poderia deixar de citar o Bombastium, que ao ser jogado na água se transforma em grandes quantias de sorvete.
Na postagem anterior eu disse que esta poderia ser melhor que a outra, e sinceramente acho que consegui. Para aqueles que acham que eu estou a falar disparates, eis a página do artigo. Quero ver contestarem a Editora Abril...

domingo, 20 de junho de 2010

Você realmente sabe o que é a C.O.P.A?

O leitor agora deve estar pensando: "o cara que escreveu isso deve achar que sou um idiota". Mas eu digo que vós não sois um completo idiota, mas com certeza não sabe o que Copa.
Ainda duvidas? Ora pois!
Copa é uma palavra que tem muitos significados, e que não foi feita para significar uma competição esportiva. As "copas" esportivas somente assim são chamados pois a competição que hoje é o Mundial da Fifa se chamava, em francês, "Coupe de Mound", que nada mais significa "Copo (Taça) do Mundo". Ou seja, a copa só é copa por causa do trofeu que os jogadores disputavam.
Mas a coisa não termina por aqui, a copa pode ser também a parte superior do chapéu (chapéu, não boné), ou ao topo de uma árvore.
E você pode ter uma copa em casa, sabia? É, o cômodo onde se guardam as pratarias, louças, e onde geralmente se encontrava a cristaleira. O cômodo, pra quem não sabe, fica próximo a cozinha e geralmente lá servem-se refeições menos formais. Hoje em dia poucas casas são ainda construídas com copas, mas isso aqui não é blog de arquitetura.
Porém, há outras opiniões quanto as competições internacionais que levam a alcunha de copa, pois do latim vem-se a palavra "cuppa", que quer dizer cuba (o recipiente, não o país). Em uma cuba geralmente se coloca variados ingredientes, ou seja mistura, o que ocorre nas grandes competições internacionais.
Copa ainda pode ser sinônimo de Baixela, que é uma espécie de louça, de braseiro, local onde guardam-se as brasas de um fogão (de lenha, obviamente). Ainda podem simbolizar vaso covo, copo ou taça.
Eu garanto que você(caso sejais tu uma mulher), sua irmã ou sua mãe já usaram uma copa, já que o nome também simboliza a parte do sutien que abriga o seio.
Mas agora vamos chegar aonde eu queria, o que significa a sigla C.O.P.A.
Provavelmente você nunca ouviu falar nessa sigla, mas saiba que se discute copa até mesmo na política internacional. Outro ponto que podemos destacar é que todo país tem sua C.O.P.A., mesmo que seu esporte nacional seja a bocha. Ainda não sabes o que é C.O.P.A. não é? Suspeitei, mas tal sigla significa Cultura Organização Política e Arte. Surpreendeu-se hein?
Agora você pode discutir C.O.P.A. fora do tempo de copa, e esse é um ótimo conceito para estudo de várias áreas do conhecimento, como geografia, história e muitos outros.
Para finalizar vou fazer umas observações a título de curiosidade:
  • Em São Paulo existe uma rua cujo nome é Copa do Mundo,
  • Copa também é o nome de uma Companhia Aérea do Peru
  • A primeira copa do mundo foi realizada em 1930 no Uruguai
  • O Brasil sediou uma copa no ano de 1950
Até a próxima postagem, e que ela seja "Mais Boa" que essa.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Cavaleiros da Távola Redonda




Um dos mais famosos tópicos do Ciclo Arturiano (fatos que cercam o Rei Artur) é a Távola Redonda e seus cavaleiros. Mas popularmente muito se fala e pouco se explica sobre a o assunto, sendo assim vejo um ótimo assunto para comentar no meu blog.
Em princípio é preciso saber que Távola é uma espécie de mesa, uma mesa na qual reuniam-se os cavaleiros da Ordem da Távola redonda. A mesa da reunião era redonda para que não houvesse uma cabeceira ou qualquer ponto distintivo, tornando assim todos os membros iguais, ao mesmo nível. Ou seja o Rei sentava ao redor de seu mais honrosos cavaleiro.
Vale também relembrar que a Távola Redonda era um Ordem Militar Honorífica, não uma patente. O mais graduado cavaleiro, mesmo tendo uma Patente Militar muito alta, não podia entrar para a Ordem se não fosse do consenso de todos os cavaleiros. Ficava quem o rei e os membros quisesse.
As histórias sobre a távola redonda diferem muito sobre o número de seus membros, geralmente diz-se que haviam 12 cavaleiros, porém a registos literários de 150 membros.
O primeiro registro literário sobre o assunto é do século XII, descrito pelo poeta Wace.
A Távola tinha uma lei que era rigidamente seguido por seus membros, não era uma série de leis, mas sim uma série de escôpos que norteavam a vida militar e pessoal do membro. Eram essas:
  • Buscar a perfeição humana;
  • Retidão nas ações;
  • Respeito as semelhantes;
  • Amor pelos familiares;
  • Piedade com os enfermos;
  • Doçura com as crianças e mulheres;
  • Ser justo e valente na guerra e leal na paz.
Diz as histórias que a principal busca da Ordem era achar o Santo Graal e proteger o Rei Artur e seus domínios. Mas o fato de se criar uma organização tão seleta para buscar um "Cálice" em que o sangue de Cristo esteve,nos leva a pensar sobre o que representava, representa ou o que era o Santo Graal. E isso faz relembrar o que a maioria das pessoas conheceu com Dan Brow (e que a igreja descobriu que alguém sabia, seja verdade ou não), que o Santo Graal pode ser uma pessoa viva e, mais provavelmente, uma mulher. Mas isso é outro assunto, e nosso foco é a Távola.
As Histórias sobre a Távola ainda indicam que alguns Sirs da Ordem encontraram o graal, eram eles Sir Kay, Sir Bedivere, Sir Gawain e (segundo a boa e velha Wikipédia) um tal de Galahad. A Wikipédia tem artigos sobre esses "zés" do graal.
Um assunto bem vasto, não concordas? E como não sou um explicador, e sim um instigador passo a bola pra vocês afinal é o leitor que deve concluir suas conjecturas pensando por próprio, nada aqui se ganha de bandeja. Abaixo, como de costume, uns links para você que se interessou:
Bom Proveito.

domingo, 6 de junho de 2010

Conceito das Civilizações

Como eu tinha falado na inauguração deste blog, este teria um conteúdo conforme o que eu estudo, o que poderia até mesmo auxiliar meus colegas de escola. Então, como prometido, abordarei um assunto que a minha classe não compreendeu muito bem de início: Conceitos de Civilização.
Este assunto é bem denso e um pouco difícil, porém se bem explanado torna-se muitíssimo bem entendível e de fácil assimilação, não que os professores não expliquem bem.
Peço ajuda aos magistrados, caso vejam algum equívoco anárquico que venha a ferir os anais da História (no bom sentido), por favor deixem um comentário que essa postagem será modificada ou completada.
Vamos lá; uma civilização nada mais é que um povo de determinado local que tem seus próprios aspectos ecônomos, sociais, intelectuais, culturais, religiosos e políticos.
Uma civilização pode não apresentar civilidade, principalmente que se assemelhe a atual. Afinal princípios éticos de sociedade modificam-se com o passar do tempo e com a localidade. Para entender-mos isso, citando um aspecto atual, podemos refletir sobre o costume grego de quebrar os pratos após uma refeição se houver a aprovação gastronômica. Lá isso é comum e honroso ao dono do restaurante, já aqui a pessoa teria que no mínimo pagar um certo valor pelo utensílio danificado.
Como já comentei uma civilização tem suas próprias características. No egito encontraremos algumas características que pouco assemelhar-se-ão com as características das outras. Compreenderam?
Cada uma apresentará uma certa forma de governo, uma certa política social e até mesmo uma forma de economia. Faço lembrar que economia não se vale apenas do dinheiro ou riquezas, pode-se entender os sistemas de trocas como economia, assim como a servidão coletiva ou a subsistência.
O Estado pode ser influente ou não em uma civilização e difere em sua estrutura entre as várias civilizações.
A Cultura não fica atrás, o povo tem e mantém sua tradições, músicas, ritos e danças, nesse parágrafo posso inserir religião na cultura, pois, podemos observar sua presença no modo de falar, de agir, nas tradições e em vários outros aspectos.
A Religião, além de tudo que está descrito no parágrafo anterior, pode agir de forma estatal ou burocrática sustentando-o. Verifica-se isso no Antigo Egito, e na atualidade podemos observar algo semelhante no Vaticano (que pra quem não sabe é onde mora o papa [tem que falar isso afinal, ainda tem gente que não sabe]).
A Ciência se demonstra importante, seja na área de saúde, na formulação de calendários ou embutida na religião.Podemos observar no Egito Antigo que a ciência desenvolveu-se na saúde e na medição de tempo. Sendo os pioneiros na área da mumificação os egípcios eram ótimos em anatomia humana, e ,como suas divindades estavam extremamente ligadas aos astros acabaram por estudá-los por paixão,o que levou a formulação de calendários. Por falar nos Egípcios e sua ciência podemos destacar-lhe méritos na matemática e na arquitetura, afinal eles construíram com limitadíssimos recursos fabulosas e faraônicas (entenderam? Faraônicas, faraó, ainda não viram a ligação?) obras como as pirâmides e a esfinge.
Os aspecto sociais são importantes também, afinal retratam o regime adotado pela civilização, quão variante como suas estruturas governamentais. Podendo-se destacar o modo de produção asiático, muitíssimo empregado no Egito Antigo e na Mesopotâmia.
Acho que já dei uma boa explanada, e , ferindo ao costume, não deixarei link algum sobre o assunto. Simplesmente passo a bola a você, leitor, para que tenhas a liberdade de pesquisa e formação de suas próprias conjecturas. Vá a uma biblioteca, ou peça intersceção ao "santo" Google.
Boa Sorte.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Slow Food




Com certeza o leitor visitou um estabelecimento como o Mc Donalds ou como o Burger King. E com certeza você sabe que eles pertencem a uma cadeia de "Fast Food".
Mas o "fast food" não é a única filosofia de comida, em contrapartida a ele existe a "slow food".
A Slow Food é um movimento que visa a despadronização do paladar, ou seja, querem acabar com o conceito de que comida rápida é melhor.
O movimento tem como sinete um Caracol (figura ao lado) que é extremamente apropriado ao movimento.
O Slow Food não apenas promove a diversidade e a boa feitura dos pratos, mas também à apreciação de vinhos.
Mas para ser Slow food não precisa somente demorar um bocado e ser tudo bem feito, o restaurante tem que ter características próprias e manter os gosto de uma região. O restaurante tem que consultar o freguês antes do preparo para atenar como ele gosta da carne, se o arroz deve ser feito com manteiga, se vinho tem que estar na temperatura ideal ou a gosto do pagante.
Mas parando para pensar, será que há algo a mais que motive a isso? Será que uma culinária mais local impediria a continuação, ou ao menos impediria o atual processo de "Romanização Norte Americana"? Afinal estamos abarrotados de Mc Donalds e Burger Kings ou restaurantes que tentam imitar suas feiçoes como o Habbibs ou o Girafas. Estamos alimentando os Estados Unidos comprando seus produtos, ouvindo suas músicas, sem perceber eles nos impõem a sua cultura.
Visto isso críticos ( em grande maioria Norte Americanos) classificam como elitista o slow food. Argumentam que sem os restaurantes de larga escala e de barata refeição, o custo de uma alimentação em um restaurante aumentaria. Porém essa análise é de uma ótica totalmente equivocada, pois, se há uma cultura alimentar local, ela se tornaria mais barata e rentável que o Fast Food, pois não necessitaria de uma importação dos produtos, nem da utilização de produtos químicos neles e nem seria agregado no valor o nome de uma marca internacional.
Isso faria também as engrenagens das economias locais serem giradas de melhor forma.
Mas voltando a falar no grupo em . O Slow food tem 3 preceitos principais: Defesa da Biodiversidade - cuidar dos alimentos naturais que estão a desaparecer- , Educação do Sabor- agregar valores no paladar para reaprendermos a comer coisas mais saborosas- e Ligação entre Produtores e Co-produtores - fazer a economia gastronômica geral rodar.
Seja por nos alimentarmos com mais sabor ou por impedir a fixação da cultura americana em âmbito mundial, o movimento merece crédito. Para quem quiser mergulhar um pouco mais no assunto, relaciono abaixo alguns links sobre o Slow Food:

terça-feira, 1 de junho de 2010

A Igreja Nacional do Reich


Antes de iniciar este artigo, informo que o único motivo de ele ser escrito é discorrer sobre um fato histórico ocorrido na época das hediondas ações nazistas. Reforço que o sentido deste não é emular ou enaltecer tais ideologias políticas ou práticas anti-semitistas. Vamos ao artigo.
Todos sabem que durante o regime nazista a população dos domínios do Reich foram literalmente nazificadas, ou seja, o governo hipnotizou o povo através de discursos, comícios, rádios, cartazes e até mesmo cinema. Mas um assunto que em minhas conjecturas e passado quase que por cima foi a religião instituída por Hitler para intensificar o controle do pensamento do povo.
A Igreja Nacional do Reich, ou Igreja de Hitler, era totalmente dominadora. Imagine que de um dia para o outro todas as igrejas do território nazista, fossem católicas, protestante ou qualquer outra, deveria se transformar na igreja de Hitler. Nessa igreja, judeus convertidos não poderiam ser aceitos, mesmo que batizados.
Hitler apoiou-se mais uma vez de um dos seus conhecimentos: a História. Apoiado em Martinho Lutero e na sua reforma para incentivar o povo e disseminar sua "fé".
A igreja dizia que o Furher havia concluído a reforma religiosa de Lutero, que havia consolidado sua luta.
A ideologia era cristã positivista, porém neo-pagã. Sua filosofia fundava-se em 30 pontos principais (citaremos alguns mais adiante), que até diziam o que Deus queria, da ótica nazista.
Em determinada data as igrejas do território deveriam se "converter". Todas as catedrais, capelas, templos e igrejas teriam que, de repente, despir-se e ostentar o que segundo os nazistas era o único simbolo incontestável, a suástica nazista.
Vejamos agora uma pequena parte dos pontos da teoria desta "religião":

1- A Igreja Nacional do Reich é dona de todas as igrejas dentro do território do Reich Alemão.
5- A Igreja se dispõe a exterminar todas as religiões estrangeiras e estranhas que entraram no território no malfadado ano de 800.
7- A Igreja não tem padres, pastores ou escribas, mas Oradores do Reich, que podem orar em seu nome.
8- O "Ariano Jesus" lutou durante toda a sua vida contra os judeus e morreu em sua missão, assim os Alemães venceram na luta do Cristo
14- A Igreja declara ser o "minha Luta" ("Mein Kampf") o maior dos documentos.
18- Todas as igrejas retiraram de seus altares santos, cruzes e bíblias, sobre o altar somente haverá o "Minha Luta" e a sua esquerda uma espada.
30- No dia de sua fundação deve ser retirada a cruz cristã, e em seu lugar deve ser colocada a Suástica.

Os 30 pontos regiam toda a igreja e seus cultos.
A Igreja era tão politicamente nazificadora que até mesmo a eleição "democrática" que se realizaria para escolha do líder da igreja, foi abalada pelo governo, até o líder da esquerda desistir.
Como ja disse Hitles apoiava-se da história e do nacionalismo, todos os manifestos de cunho nacional da igreja eram feitos na mesma praça em que Martinho Lutero ( que era anti-semita) desafiou pela primeira vez a igreja Católica.
A Igreja Nacional ainda apresentava rituais da mitologia nórdica, caracterizando seu neo-paganismo.
Como pudemos observar nem mesmo a religião escapou de virar uma propaganda nazista, banalizada ao ponto de transformar-se em mais um meio de controlar as massas.
Quem quiser ler um artigo mais didático sobre o assunto recomendo o seguinte link, de onde tirei as informações para esse artigo: